dbnv#019 | Botão por Botão
dennis bergkamp no vélodrome é uma newsletter quinzenal para os assinantes do podcast Meu Time de Botão, uma produção da Central3 no ar desde 2013
[por paulo junior]
Chegou o momento de passar a régua na temporada do Meu Time de Botão. Estamos no ar desde fevereiro de 2013, com onze anos corridos que já dá numa história de mais de 250 programas. Hora de dar um giro pelo que fizemos neste ano.
Antes, reforçar a importância e o agradecimento ao apoio de todos vocês. O Meu Time de Botão ainda busca formas mais consistentes de financiamento. Da nossa meta no Padrim estabelecida lá em janeiro, só agora estamos chegando perto dos 50%. Nos ajuda a seguir, mas vamos por mais. Cada apoio, cada compartilhamento e cada indicação de vocês nos vale demais, demais.
Abrimos o ano enlutados por Pelé, e o programa #256 foi para um dos nossos jogos favoritos, o confronto entre Santos e Benfica valendo o Mundial de 1962. O Peixe assombrou Lisboa com uma atuação para sempre, ganhando por 5 a 2 depois de abrir 5 a 0. Ainda numa ressaca da Copa do Mundo, trouxemos o primeiro semestre de 1990 para detalhar uma das seleções mais cornetadas de todos os tempos. Sobrou para quase todo mundo ali.
Em março mergulhamos no Rio de Janeiro. Pensando num programa sobre o Botafogo, resolvemos contar os anos em que o time foi tocado em campo por Loco Abreu e Seedorf, que não jogaram juntos por muito pouco. E depois de Pelé fizemos homenagem a outro craque incontestável que partira havia pouco, Roberto Dinamite, com seu Vasco de 1974, ganhando o primeiro Brasileiro do clube.
Em abril fomos à Europa, primeiro em outra celebração póstuma, viajando nos gols de Just Fontaine, o artilheiro francês, e depois numa curiosa história da Fiorentina, que foi vice-campeã sete vezes na virada dos anos 1950 para os 60. Voltamos às raízes em maio com um interessante programa sobre o América-MG e seu momento de glória entre 1993 e 2001, desafiando os grandões de BH e levantando taças, até chegar no programa sobre o primeiro semestre de 2002, as crises de Scolari em fechar os 23 convocados para o pentacampeonato.
Junho foi das estrelas: Adriano Imperador vivendo seu auge em 2004 e 2005, alastrando pela Inter e pelo Brasil; Careca brilhando no São Paulo, campeão guardando um gol atrás do outro no meio dos anos 1980; e Roberto Carlos alcançando o posto de segundo melhor jogador do mundo num 1997 inesquecível.
Julho passou por vários times, porque fizemos uma pesquisa sobre os playoffs dos ótimos Brasileiros de 1998 e 1999, ambos vencidos pelo Corinthians numa dupla de disputas em mata-mata que jamais nos esqueceremos. Na sequência, diante da Copa do Mundo das mulheres, lembramos as algozes da seleção brasileira, com Alemanha, Estados Unidos, Suécia e outras buchas no nosso caminho.
Fernando Diniz virou técnico da seleção e em agosto contamos sua história como jogador, campeão pelo Fluminense que depois levaria à glória da Libertadores como técnico. Aí veio um programa de história pouco falada aqui no Brasil, o Eldorado Colombiano, tempo em que a liga local no país sudaca contratou estrelas e tirou sua onda meio fora a lei.
Setembro teve Independiente campeão do mundo, e que legal conhecer mais de Bochini. Teve também o Grenal do Século, que loucura, que viagem à Porto Alegre no final dos anos 1980. Em outubro detalhamos o ponto-chave de um grande jogador brasileiro, Evaristo de Macedo, craque frustrado por não ter tido a chance de ir ao Mundial. Em novembro fomos de Copa América de 1983, a última sem sede fixa, num Brasil pós-Sarriá sem brilho nenhum; de Bobby Charlton, outra perda do ano, um senhor jogador de futebol; e de corrida pela camisa 1 da seleção, a saga de Dida, Marcos e Rogério Ceni competindo por um espaço deixado após a Copa de 98.
Temos um programa derradeiro agora em dezembro, e muito mais no ano que vem. Seguimos juntos!
o que vem por aí
O último programa do ano vem com uma história que está completando três décadas, o Brasileiro de 1993. Vamos contextualizar o regulamento que deu naqueles grupos bem esquisitos e lembrar histórias dos protagonistas da campanha, como o Corinthians montado com a base do Mogi Mirim alcançando a melhor campanha da primeira fase, a turma do Vitória que chegou à final mesmo saindo das chaves, em teses, menos qualificadas, o Flamengo com Casagrande, o São Paulo disputando várias Copas paralelas (inclusive ganhando o Mundo de novo), o Palmeiras de Luxemburgo, o surgimento de Ronaldo arrebentando de fazer gol e ganhando espaço no imaginário de uma Copa do Mundo ali na frente… E muito mais. Em breve.
dennis bergkamp no vélodrome é uma newsletter enviada para os assinantes das categorias Freddy Rincón e Johan Cruyff do podcast Meu Time de Botão na plataforma de financiamento coletivo Padrim. Considere recomendar nosso trabalho a amigas e amigos para seguirmos firmes com nosso projeto. Agradecemos demais a companhia e o apoio de vocês. O podcast e a newsletter são quinzenais, em quintas-feiras alternadas, numa produção de Leandro Iamin e Paulo Junior, na Central3.
contato: podcastbotao@gmail.com